segunda-feira, maio 26, 2008

Consultores ouvidos pelo "Estadão" orientam investidor a preferir aplicações que paguem inflação mais juros

Diante do quadro de aceleração da inflação e de alta da taxa básica de juros (Selic), a estratégia do investidor no curto prazo deve ser buscar proteção para o poder de compra de seu dinheiro. Consultores de finanças pessoais são unânimes em afirmar que, para o momento, são indicadas as aplicações que pagam a inflação mais juros ou que acompanham a evolução dos juros no mercado, e não as prefixadas, cuja remuneração é acertada no momento do investimento e pode ficar defasada até o resgate.
"As aplicações prefixadas são as de maior risco na renda fixa agora porque não se sabe até quanto a inflação e os juros podem subir", diz Fábio Colombo, consultor de investimentos.
Os consultores afirmam também que a estratégia de vincular a remuneração à inflação ou à Selic vale apenas para o dinheiro novo. "Para as expectativas de elevação de inflação e juros atuais, não vale a pena movimentar o dinheiro que já está aplicado de forma diferente por causa do alto custo com Imposto de Renda na migração", diz o consultor Marcos Crivelaro.
Nas movimentações em fundos em menos de 30 dias de feita a aplicação há também desconto de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). "Com a possibilidade de alta da inflação e de juros, todos as aplicações vinculadas a índices de preços e a juros se tornam mais atraentes no curto prazo", diz o professor da Trevisan Escola de Negócios Alcides Leite.
É nesse quadro que fundos de renda fixa e títulos públicos federais, cuja remuneração seja definida por índice de preço mais juros, são os mais indicados. Na expectativa de que uma alta da inflação seja acompanhada de uma alta dos juros, os consultores indicam também títulos públicos pós-fixados vinculados à Selic ou fundos e CDBs corrigidos pelo DI.
"Como não se sabe se a inflação vai subir mais rápido que os juros ou se os juros vão correr na frente da inflação, o ideal é um fundo de renda fixa que misture títulos corrigidos pela inflação com títulos vinculados à Selic", orienta Colombo.
No mercado, poucos fundos de investimento têm estratégia de adotar a inflação como objetivo de rentabilidade. Na Caixa Econômica Federal, o fundo FIC Capital Renda Fixa Longo Prazo aplica preferencialmente em ativo indexado a índices de preços.
"O objetivo do fundo é dar rendimento próximo da inflação", diz Marcelo de Jesus, gestor nacional de Renda Fixa da Caixa. "Desde o início do ano, com a perspectiva de avanço da inflação, estamos aumentando a participação de títulos corrigidos pelo IPCA na carteira e de janeiro a abril o rendimento foi de inflação (IPCA) mais 2%."
TESOURO DIRETO
O investidor tem também a opção de comprar títulos do governo diretamente, por meio do site do Tesouro (www.tesourodireto.gov.br). Podem ser corrigidos pela inflação (IPCA) mais juros, denominados Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), como Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), corrigidas pela Selic.
Os CDBs indexados ao DI e fundos DI também oferecem proteção para a alta dos juros, mas, se os juros subirem em ritmo mais lento que a inflação, o desempenho desses papéis ante o avanço dos preços será prejudicado. "CDBs exigem cuidado adicional porque, em geral, apenas valores de R$ 50 mil a R$ 60 mil recebem taxa vantajosa", explica Crivelaro.
Embora as aplicações prefixadas sejam arriscadas para o curto prazo, Leite avalia que elas sejam interessantes agora com a perspectiva de longo prazo porque a tendência é os juros voltarem a cair em 2009. "A compra de Letras do Tesouro Nacional (LTNs) prefixadas, neste momento em que a taxa está elevada, pode travar um rendimento interessante para o futuro, quando as taxas já estarão mais baixas", explica. "Para o curto prazo, melhor optar por LFTs, vinculadas à variação diária da taxa de juro, ou NTN-B, corrigidas pela inflação."
No Tesouro Direto, "a NTN-B é boa alternativa, está pagando de 7% a 8% ao ano, conforme o vencimento, mais a correção pelo IPCA", concorda Colombo. Na compra de papéis diretamente no site do Tesouro, Colombo orienta o investidor a comparar a taxa das corretoras por meio das quais as operações podem ser feitas. "A taxa de custódia cobrada é fixa, de 0,40%, mas a das corretoras é livre e há grandes diferenças, especialmente para valores menores."
CADERNETA
O grande trunfo da caderneta é ser isenta de Imposto de Renda, mas, diz Leite, a vantagem é válida quando os juros no mercado são de 11% ou menos. A aplicação tem juro garantido de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial mensal, calculada com base numa cesta de CDBs.
Na comparação com fundos de investimento de renda fixa ou DI, a caderneta pode levar vantagem mesmo no cenário de juro maior, dependendo da taxa de administração do fundo, diz Colombo. "Para investimento até seis meses, prefira a caderneta se o fundo cobrar mais de 2,5% de taxa ao ano; acima de 2 anos, prefira a caderneta, se o fundo cobrar taxa anual acima de 3% a 3,5% ao ano."
BOLSA
Aplicações em bolsa de valores também não são descartadas neste momento. Crivelaro indica a compra de ações como diversificação. "A rentabilidade em bolsa em médio e longo prazo supera a inflação. Para curto prazo o risco de perda aumenta", observa. Ele indica a compra de cotas de fundos de ações indexados ao índice da Bolsa paulista (Ibovespa). "Não é bom neste momento apostar em ações de setores específicos ou de uma ou duas empresas."
(Fonte: O Estado de São Paulo, Rosangela Dolis)

Alta dos juros favorece títulos do governo

Os títulos mais procurados pelos investidores do Tesouro Direto em abril foram as LTNs (Letras do Tesouro Nacional, com taxas prefixadas), que representaram 43,43% do total.
Em segundo lugar, apareceu a NTN-B (Nota do Tesouro Nacional série B, com rentabilidade que acompanha a variação do IPCA), que respondeu por 19,92% do total negociado no mês. Logo após, vieram as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro, que pagam taxas pós-fixadas), com 15,95%.
(Fonte: Folha de São Paulo)

Aplicações em títulos públicos federais valem a pena dependendo das tarifas cobradas por bancos e corretoras

Aplicar nos títulos oferecidos pelo Tesouro Direto pode ser uma boa opção, especialmente neste momento de alta das taxas de juros. Mas o investidor deve, antes de mais nada, estar atento às taxas cobradas pelas corretoras e bancos que fazem a custódia dos títulos.
Segundo levantamento realizado pelo Tesouro Nacional, a taxa cobrada pelos agentes de custódia -bancos e corretoras contratados pelos investidores para poderem comprar títulos públicos, responsáveis pelo cadastro e a administração de suas contas- varia de zero a 4% ao ano. Se for considerado um retorno anual médio de 12% para os títulos públicos, essa taxa faz uma grande diferença no ganho final da aplicação.
Por isso, analistas recomendam que o investidor, independentemente do volume que aplica, fique atento e se informe sobre todas as taxas a serem cobradas na operação. As instituições financeiras têm de informar claramente todos os custos envolvidos. Pelas normas do Tesouro, as taxas cobradas pelas instituições são "livremente pactuadas com os investidores".
"As corretoras executam as ordens de compra e venda dos títulos, trabalho pela qual cobram. Como a cobrança vai de zero a taxas proibitivas, o investidor deve pesquisar e saber exatamente os custos de cada negócio que irá fazer", afirma a consultora de investimentos Márcia Dessen, da Bankrisk.
À primeira vista, a taxa cobrada pelos agentes de custódia pode não parecer relevante. Mas, se o investidor encontrar uma taxa de 4% e tiver um retorno de 12% no título que comprar, conseguirá no final um ganho líquido de apenas 7,7%. Ou seja, para obter um retorno desses seria mais tranqüilo deixar o dinheiro parado na poupança. Dessa forma, pesquisar é fundamental.
Segundo o ranking do Tesouro, entre as que cobram menos taxa -na realidade, zero-, estão as corretoras Socopa, Spinelli, Codepe e Banif. Na outra ponta, entre os que cobram as taxas mais elevadas, que chegam a 4% ao ano, aparecem o Bradesco e o Itaú.
"É importante estar atento às taxas cobradas e aprender a negociar. O investidor deve entender que 1 ponto percentual em uma taxa cobrada faz muita diferença", diz Dessen. "Se conseguir uma taxa baixa, digamos de 0,50%, será muito interessante. Isso porque, se buscasse um fundo de renda fixa, que desse retorno similar ao do título público, muito dificilmente encontraria uma taxa de administração de 0,50%", afirma a analista.
(Fonte: Folha de São Paulo, FABRICIO VIEIRA)

quarta-feira, maio 21, 2008

Juro real deve atingir o menor nível desde 2003

Com base nas projeções de mercado para o IPCA, levantamento mostra que taxa cai para 6,5% este mês
A despeito do aumento da Taxa Selic no mês passado, o juro real continua em queda e deve, no final de maio, atingir o menor nível em quase cinco anos, desde novembro de 2003.
Levantamento feito pelo Estado com base nas projeções de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que o juro real deve cair para 6,50% ao ano neste mês, levando-se em conta o atual nível da Selic.
Em abril, após o aumento da taxa básica para 11,75%, o juro real estava em 6,71% ao ano.
O juro real é calculado pela diferença entre a taxa de juros nominal e um determinado índice de inflação.
O indicador mede o custo efetivo do dinheiro e é o mecanismo que influencia o nível da demanda e, conseqüentemente, dos preços da economia.
COMMODITIES
A queda do juro real no Brasil acontece em um período delicado para a política monetária. Com o aumento da demanda global, as principais commodities internacionais - como arroz, trigo, petróleo e metais - têm apresentado forte elevação dos preços, o que pressiona a inflação.
A situação se agrava ainda mais com o aquecimento da economia brasileira. Nesse quadro, a queda do juro real pode acelerar ainda mais o consumo e o ritmo de aumento de preços.
Na pesquisa Focus divulgada na segunda-feira, analistas previam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo vai subir 0,48% em maio. Se confirmada essa previsão, a inflação vai acumular alta de 5,25% em 12 meses.
Levando-se em conta o nível atual da Selic, o juro real fica em exatos 6,50% ao ano. Esse número - gerado pela diferença entre a Selic e o IPCA - é o menor desde 2003.
Naquele ano, a economia sofria com a disparada da inflação causada pela desvalorização cambial durante a eleição presidencial do ano anterior, o que reduzia o juro real.

Em outubro de 2003, o número estava em 5,02%, fruto da inflação de quase 14% e da Selic de 19%.
RITMO FORTE
O levantamento mostra também que o aumento da Selic anunciado em abril foi, em termos de juro real, insuficiente para fazer frente à escalada dos preços. Isso quer dizer que a inflação subiu em ritmo mais forte que o aperto monetário decidido pelo Banco Central, o que manteve o juro real em queda.
O cenário reforça a expectativa dos analistas de mercado de que o Banco Central deve continuar subindo os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 3 e 4 de junho. Mas há dúvidas sobre o tamanho do esperado aumento da Selic.
Se a taxa subir 0,50 ponto porcentual, para 12,25% ao ano, o juro real avança para 7% e volta ao patamar de novembro de 2007. Se o aperto for maior, com aumento de um ponto porcentual, o juro real subirá para 7,50% e retorna ao nível de julho de 2007.
CENÁRIOS
6,5% ao ano: é para quanto deve cair o juro real neste mês, levando-se em conta o atual nível da Selic. Em abril, após o aumento da taxa básica para 11,75%, o juro real estava em 6,71% ao ano
0,48%: é quanto vai subir o IPCA em maio, segundo previsão de analistas na última pesquisa Focus. Se confirmada a previsão, a inflação vai acumular alta de 5,25% em 12 meses
(Fonte: O Estado de São Paulo, Fernando Nakagawa)

terça-feira, maio 20, 2008

Bolsa de Valores 13


Petrobras carrega Bovespa novamante
Tudo indicava um dia de forte realização de lucros, como ocorreu durante a maior parte do dia (veja gráfico), mas a alta do petróleo manteve o crescimento das ações da Petrobras. Além disso, um relatório do Credit Suisse elevou a projeção para os ADRs da empresa para US$ 107 e das ações para R$ 86, além de ter elevado a previsão para o barril de petróleo no exterior para US$ 116 no período de 2010/2012, de US$ 90.
A recuperação do índice se deu na reta final da sessão. A Bovespa havia batido em 72.146 pontos na mínima do dia, em baixa de 1,76%. Mas foi recuperando-se até a máxima de 73.522 pontos, para então fechar em 73.516,9 pontos, com alta de 0,11%.
O convite para a realização veio dos Estados Unidos por causa dos indicadores ruins, o Dow Jones caiu 1,53%, o S&P, -0,93%, e o Nasdaq, -0,95%. Lá o índice de atividade do Fed de Chicago reforçou a percepção de que o consumo não está forte o suficiente para impedir uma recessão nos EUA, ao mostrar queda para -1,17 em abril, de -0,98 em março. O índice do mês passado foi o menor desde os meses associados à recessão de 2001.
Mas a cereja do bolo do pessimismo foi o PPI. O índice de inflação no atacado subiu 0,2% (metade do previsto) no dado cheio, mas o núcleo, o que é realmente levado em conta, foi o dobro das projeções (0,4% ante 0,2%). Para ajudar, o novo recorde do petróleo ficou o dia todo pesando sobre os papéis. O contrato para junho subiu 1,59%, para o nível histórico de US$ 129,07 (no intraday, bateu em US$ 129,60).
(Fonte: Claudia Violante, da Agência Estado, do Blog e gráfica do Site Bovespa)

Mercado já projeta inflação acima de 5%

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central já projetam uma inflação acima de 5% para este ano, segundo pesquisa feita na última sexta-feira com cerca de cem bancos e empresas de consultoria. Pela oitava semana seguida, o levantamento aponta uma elevação na estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que passou de 4,96% para 5,12%.
É a primeira vez que a previsão ultrapassa 5%. Embora continue dentro da meta estabelecida pelo governo, a estimativa está cada vez mais distante do objetivo central de 4,5% -pelas normas em vigor, admite-se um desvio de até dois pontos percentuais.
A pesquisa também mostra aumento na projeção para o IPCA do ano que vem, que passou de 4,47% para 4,50%.
Com a expectativa de uma inflação mais alta, os analistas consultados pelo BC também promoveram uma elevação nas suas projeções quanto ao rumo dos juros. Permaneceu inalterada a estimativa de que a taxa Selic encerre 2008 em 13,25% ao ano, mas para o ano que vem as apostas são de uma queda mais lenta dos juros.
Segundo o levantamento, a taxa Selic deve estar em 12% ao ano no final de 2009, enquanto a pesquisa anterior projetava 11,75%. Hoje os juros estão em 11,75% ao ano, e o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) se reúne em duas semanas para decidir se mexe ou não no índice. A pesquisa feita pelo BC mostra que, na média, a expectativa é de uma alta de 0,50 ponto, mas há expectativa de aumento de 0,75 ponto, dependendo da avaliação do BC sobre o comportamento da inflação.
Mesmo esperando juros mais altos, os analistas ouvidos no levantamento projetam também um crescimento um pouco mais alto para a economia neste ano. A estimativa média passou de 4,66% para 4,69%, segundo o BC.
(Fonte: Folha de São Paulo)

segunda-feira, maio 19, 2008

Bolsa de Valores 12

Bovespa sobe e bate recorde; dólar fecha em alta de 0,49%
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não conseguiu sustentar os ganhos registrados até o início da tarde, quando rompeu os 73 mil pontos e se aproximou dos 74 mil. Mas a realização de lucros que se seguiu ao vencimento de opções (operação de mercado futuro) foi insuficiente para permitir um fechamento negativo.
O Ibovespa fechou em alta de 0,92%, aos 73.438,8 pontos. O índice também bateu novo recorde intraday, aos 73.794 pontos (+1,41%). Já o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,6490, em alta de 0,49%
O preço do petróleo subiu 0,6%, para US$ 127,05. O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, disse hoje que o cartel não tomará nenhuma decisão sobre níveis de produção de petróleo antes de encontro marcado para setembro, em Viena. Os EUA têm pedido que a Opep eleve a produção para conter os elevados preços dos combustíveis.
Na Bovespa, o movimento foi mais uma vez puxado pelas ações de empresas ligadas a comodities, com destaque para Petrobras e as fabricantes de aço, desta vez também com apoio do setor financeiro.
As ações preferenciais da petrolífera subiram 3,8%, para R$ 50, o terceiro melhor desempenho do índice. Nesta segunda-feira, um levantamento da consultoria Economática revelou que a escalada de 110% das ações da estatal nos últimos doze meses levaram-na à condição de terceira maior empresa das Américas, ultrapassando a Microsoft.
Grau de investimento
O mercado ainda espera mais uma elevação do Brasil a grau de investimento. Desta vez, pela Fitch. Nesta segunda-feira, o diretor-executivo da agência de classificação de risco, Rafael Guedes, afirmou que uma eventual decisão do governo de elevar o superávit primário (arrecadação menos despesas exceto o pagamento de juros) pode tornar mais rápida a concessão do grau de investimento pela empresa internacional.
(Fonte: Agência Estado, por Claudia Violante e Ricardo Leopoldo)

Fundos Parceria BB

O Banco do Brasil está oferecendo três novos fundos de investimentos em renda fixa denominados "Longo Prazo Parceria", com aplicações mínimas de R$ 400,00, R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00. O diferencial nesses fundos é uma taxa de administração menor que as equivalentes oferecidas pelo Banco do Brasil e a inclusão de uma taxa de saída decrescente ao longo de dois anos. Confira a tabela abaixo.
Fundos / Taxa de administração / Taxa de Saída
LP Parceira 400 / 2,0% / 1,5%
LP Parceira 5.000 / 1,8% / 1,2%
LP Parceira 30.000 / 0,8% / 1,2%
A Taxa de saída é decrescente linearmente, dia a dia, até chegar a 0% ao final do período de 2 anos de cada aplicação, incidente sobre o valor de regate, líquido de impostos.
É um convite para os investidores de longo prazo. Mas isso deve ser bem planejado, pois um resgate antes do tempo, pode gerar uma taxa de administração + taxa de saída, maior que a taxa de administração de um fundo de valor inicial equivalente.

Imposto na Bolsa de Valores

O imposto sobre as operações na Bolsa de Valores ocorre de duas maneiras.
Nas operações Day Trade não há isenção de impostos. Qualquer operação com lucro, independente do valor, paga imposto de 20% sobre o ganho líquido. Além disso, nas operações Day Trade, uma parte do imposto já fica retido no momento da corretagem, informando a receita federal dessa operação, devendo o investidor pagar o restante via DARF.
Nas operações no Mercado a Vista, o investidor pessoa física tem isenção até R$ 20.000,00, sobre o total das operações realizadas dentro de um mês. Exemplo: um investidor aplicou em abril R$ 9.000,00 em uma ação e vendeu a mesma por R$ 9.500,00. O total das duas operações foi R$ 18.500,00, abaixo do valor de isenção. Todavia, se houver mais operações na bolsa no mesmo mês, e somar mais de R$ 1.500,00, os ganhos líquidos auferidos serão tributados em 15% (pagamento através de DARF, código 6015). A soma das operações deve incluir todas as taxas de corretagem, emolumentos, ISS e outras.

sábado, maio 17, 2008

Dólar volta ao patamar da máxi de 1999

O dólar rompeu mais uma barreira e desceu ontem a seu mais baixo patamar desde janeiro de 99, período da crise cambial que levou o governo a adotar a livre flutuação da moeda. A queda de 0,85% registrada ontem levou o dólar a ser cotado a R$ 1,642, o mais baixo valor desde 20 de janeiro de 99.
No mercado financeiro, voltou-se a especular sobre a possibilidade de a Fitch Ratings promover o Brasil a grau de investimento muito em breve -expectativa que favoreceu o recuo da moeda estrangeira.
O dólar acumula queda de 7,6% ante o real neste ano. Em 2007, já havia recuado 16,85%.
Alexandre Ferreira, vice-presidente de moeda estrangeira do banco WestLB, destaca alguns pontos que ajudam a explicar o movimento cambial. Entre esses, estão a valorização das commodities no exterior, o diferencial dos juros praticados no país e lá fora e a política agressiva do Banco Central para conter a inflação.
"Podemos ter ainda uma apreciação maior do real. Mas temos de considerar que já estamos tendo uma deterioração em pontos como a balança comercial e a conta corrente, que devem ajudar a conter um pouco a valorização."
(Fonte: Fabricio Vieira, Folha de São Paulo).

sexta-feira, maio 16, 2008

Tesouro Direto 1

Na terça-feira, no post "IPCA projeta inflação de 6,37%", sugeri o investimento nos títulos NTN-B. Abaixo um texto publicado no dia 09/05/08 no site AE Investimento (Agência Estado).
Inflação em alta: como fica o investimento em títulos públicos?
Papéis atrelados ao IPCA são opção apenas para quem tem maior apetite ao risco. Veja por quê
Vinícius Pinheiro - AE
A ameaça de alta da inflação volta a assustar os investidores nesta sexta-feira e promete trazer mais incerteza para as aplicações. Enquanto o IPCA, índice oficial e usado no sistema de metas de inflação, subiu para 0,55% em abril, a prévia do IGP-M de maio atingiu 1,36%.
Para quem aplica ou deseja aplicar no Tesouro Direto, sistema que permite a compra de títulos públicos pela internet, a alta da inflação também traz dúvidas e pode levar a decisões equivocadas. Segundo os especialistas, a opção mais segura para o investidor de perfil conservador são as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), papéis com rentabilidade vinculada à taxa básica de juros (Selic).
Já quem imaginou que poderia ganhar com a alta dos índices de preços aplicando em títulos públicos é preciso ficar atento: os títulos atrelados à inflação são recomendados neste momento apenas aos investidores com maior apetite ao risco.
Isso porque a rentabilidade da chamada Nota do Tesouro Nacional – série B (NTN-B) – título atrelado à variação do IPCA – é composta também de juros prefixados, definidos no momento da compra. Essa taxa varia muito e depende da visão do mercado sobre o comportamento da Selic.
Ou seja, se os investidores esperam que os juros poderão subir mais, quem investiu em NTN-B em um momento de maior otimismo acabou comprando papéis com uma taxa prefixada menor do que as praticadas pelo mercado hoje.
Para o gerente da mesa de títulos da corretora Ativa, César Ferraz, a remuneração da NTN-B é atraente, mas como existe muita incerteza no mercado em relação à taxa de juros, o investidor poderá sofrer perdas caso precise resgatar o título antecipadamente.
Atualmente, uma NTN-B com vencimento em agosto de 2012 possui taxa de 8,06% ao ano, além da inflação, bem acima da taxa de 7,89% paga por quem comprou o papel no início do mês. Se esse investidor decidisse vender o título hoje, portanto, amargaria uma perda referente à diferença entre as duas taxas.
Indefinição
Existe hoje um consenso de que os juros vão subir, mas a alta da inflação provoca uma maior incerteza sobre o tamanho da elevação necessária para segurar os preços. “Enquanto houver indefinição sobre o que vai acontecer com a taxa de juros, não há como os títulos prefixados, como as NTN-B, não sofrerem”, afirma o diretor da empresa de gestão de recursos Meta Asset Management, Alexandre Horstmann.
Apesar dos riscos, o executivo não recomenda a venda dos papéis atrelados à inflação para quem investiu em momentos de maior euforia, como na semana passada, após a conquista da classificação de grau de investimento pelo Brasil, e teve perdas. “A NTN-B continua uma opção interessante para quem está disposto a correr mais riscos”, avalia.

Bolsa de Valores 11

Bovespa fecha acima de 72 mil pontos e quebra novo recorde
A Bolsa de Valores de São Paulo quebrou novo recorde histórico nesta sexta-feira, ao fechar acima dos 72 mil pontos pela primeira vez e índice teve valorização de 1,78% aos 72.766 pontos.
Contribuíram para o novo recorde a escalada das commodities, dólar no menor nível em nove anos, expectativa de outro grau de investimento do Brasil e movimento calmo dos mercados externos.
O recorde é o oitavo desde que a agência Standard & Poor´s elevou o rating soberano brasileiro para o primeiro degrau da faixa considerada investimento seguro. Desde então, o índice já subiu 14%. O giro do pregão nesta sexta foi de R$ 6,88 bilhões.
"O mercado está trabalhando com a hipótese de que a agência Fitch também vai elevar a nota do Brasil", disse Kelly Trentin, analista de investimentos da corretora SLW.
No plano externo, o efeito negativo da queda do índice de confiança do consumidor norte-americano ao menor nível em 28 anos sobre Wall Street foi perdendo força ao longo do dia, até ser quase totalmente absorvido. O índice Dow Jones fechou em leve queda de 0,05%.
Esse panorama foi um prato cheio para os comprados, investidores do mercado de opções que apostam na alta dos papéis. O vencimento desses contratos vence na segunda-feira.
As ações preferenciais da Petrobras , as mais importantes do Ibovespa, subiram 2,2%, a R$ 48,15, também refletindo a escalada do petróleo, cujo barril subiu para novo recorde nesta sexta-feira, acima dos US$ 126. Na mesma mão, as preferenciais da Vale ganharam 3,1%, cotadas a R$ 58,62.
À frente delas, apareceram os papéis de outras empresas ligadas a commodities, sob liderança das preferenciais da Sadia , com avanço de 5,6%, a R$ 12,99. Puxando a fila das siderúrgicas, os papéis preferenciais da Gerdau deram um salto de 5,1%, a R$ 80,04.
(Fonte: Site Terra)

IPCA deve fechar em 5,5%, diz consultoria

A piora da inflação já fez com que as empresas de consultoria revisassem suas projeções. Em nota enviada ontem aos seus clientes em caráter excepcional, a Tendências reviu suas expectativas para inflação e juros para este ano. A projeção para o IPCA subiu de 4,8% para 5,5%.
Para a Selic (a taxa básica de juros), a expectativa é que encerre o ano em 14,25%, contra 13,25% de previsão anterior. O juro sobe então três pontos percentuais em relação ao início do atual ciclo de alta.
Segundo Marcela Prada, economista da Tendências, a principal mudança na estimativa de inflação para 2008 ocorreu na projeção para os preços dos alimentos. O movimento foi surpreendente. A variação acumulada em 12 meses desses preços no IPCA subiu de 10,8% no final de 2007 para 12,6% em abril. No ano, os preços dos alimentos já subiram 4,4%. Como parece pouco provável uma reversão consistente dos preços dos alimentos já neste ano, a projeção para eles em 2008 subiu de 5% para 8%.
(Fonte: Folha de São Paulo, 16/05/08, por Guilherme Barros)

A Bolha Brasileira

Os analistas internacionais parecem culpar uma “bolha” no mercado imobiliário como a principal responsável pela crise americana atual. A seu próprio modo o Brasil também está com uma “bolha”. Mas, ao contrário da americana, a bolha brasileira parece passar despercebida pela grande maioria dos experts em finanças. Até o momento ninguém notou o perigo que representa o aumento da inflação para os financiamentos de longo prazo, que estão sendo providenciados na economia brasileira.
Leia mais no blog do Adolfo Sachsida
http://bdadolfo.blogspot.com/

quinta-feira, maio 15, 2008

Bolsa de Valores 10

Ninguém segura a Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo quebrou mais um recorde de fechamento nesta quinta-feira e fechou com alta de 2,09%, aos 71.492 pontos. O volume financeiro negociado atinigiu a marca de R$ 6 bilhões. A bolsa paulista acompanhou o desempenho de Wall Street, que melhorou de no período da tarde. O índice Dow Jones teve alta de 0,73% e o Nasdaq e o S&P superaram 1% de valorização.
Entre os papéis com mais peso no Ibovespa, os da Vale subiram 2,88%, negociados a R$ 56,84. Segundo analistas, a notícia de que siderúrgicas e tradings chinesas foram convocadas a boicotar o minério de ferro extraído pela Rio Tinto e vendido no mercado à vista favoreceu a alta da Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo.
Outro ponto positivo citado por analistas foi o aumento da perspectiva de que uma outra agência de classificação de risco, possivelmente a Fitch, dê ao Brasil o grau de investimento. "Acreditamos que é apenas uma questão de tempo para que aconteça essa confirmação do grau de investimento por outras agências, principalmente pela Fitch", disse Américo Reisner, analista de investimentos da corretora Fator, acrescentando que as apostas que a nova classificação chegue rápido se intensificaram nos últimos dias.
As ações preferenciais da Petrobras, que influenciam muito no desempenho do Ibovespa, também fecharam valorizadas. Os papéis exibiram alta de 1,75%, negociadas a R$ 47,11.
(Fonte: Site Terra)

Inflação pelo IGP-10 triplica alta em maio, para 1,52%

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) ficou em 1,52% em maio, mais que triplicando o valor em relação à taxa apurada em abril, que foi de 0,45%, segundo divulgou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). As altas dos alimentos e combustíveis foram responsáveis pelos ganhos da inflação. Foi a maior leitura do índice desde dezembro de 2007, quando subiu 1,59%.
Fonte: Site Terra

quarta-feira, maio 14, 2008

Bolsa de Valores 9

Confira por que a Bolsa fechou em queda nesta quarta-feira
Após bater dois recordes consecutivos, os investidores aproveitaram a alta da Bovespa nos últimos dias para vender as ações e embolsar os ganhos, no movimento conhecido como realização de lucros. Assim, o Ibovespa – principal índice do mercado brasileiro – encerrou o dia em queda de 0,68%, a 70.026 pontos. O volume financeiro foi expressivo e atingiu R$ 6,7 bilhões.
A Bolsa se manteve em alta na maior parte do pregão, acompanhando a valorização dos mercados nos EUA - onde o índice Dow Jones subiu 0,51% -, mas acabou cedendo durante a tarde.
Enquanto isso, na Bovespa, praticamente nenhuma das ações mais negociadas registrou alta. Com a queda dos preços do petróleo, que encerram o dia a US$ 124,22 (-1,26%), as ações preferenciais (PN) Petrobras apresentaram queda de 1,38%. Os papéis da Vale, que se mantiveram no campo positivo durante a maior parte do dia, também acabaram cedendo e encerram em baixa de 0,50%.
O destaque isolado ficou por conta do Banco do Brasil, que subiu 1,87% após divulgar o balanço do primeiro trimestre. A instituição anunciou lucro líquido de R$ 2,347 bilhões nos três primeiros meses do ano, o que representa um crescimento de 66,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi superior ao registrado pelos seus principais concorrentes privados. O Bradesco apresentou um lucro de R$ 2,102 bilhões e o Itaú, de R$ 2,043 bilhões.
Na visão dos analistas, os números do BB foram “turbinados” por efeitos extraordinários, ou seja, que não se repetirão nos próximos trimestres.
Fonte: Agência Estado

Bolsa de Valores 8

Mercado tenta realização na Bolsa
O Ibovespa fechou hoje em queda de 0,68%. Contudo, até as 15h20 o índice estava de lado quando iniciou um forte movimento de realização acompanhado do aumento no volume de negócios até o fechamento. A queda foi puxada pela realização das alções da Petrobras (PETR4 -1,38%) e da Vale (VALE5 -0,5%).
"De acordo com operadores, o movimento de realização de lucros com os papéis foi precipitado pela queda dos preços internacionais do petróleo. Em Nova York, o barril da commodity caiu 1,25%." (Fonte: site terra).
Desde a notícia do Investment Grade a Bolsa vem batendo recordes seguidos. Para os grafistas, vários indicadores estão muito esticados, o que indica uma tendência de ajuste dos preços das ações, o que já vem ocorrendo há alguns dias, mas as boas notícias vem superando as más, como o crescimento na venda de automóveis, o novo pacote econômico do governo, a lucratividade da Petrobras e do Banco do Brasil, entre outras, o que não tem permitido a realização forte dos lucros.
Ou seja, é cada dia mais forte a possibilidade de realização de lucros na Bolsa, principalmente dos papéis da Vale e da Petrobras.

Bolsa de Valores 7

Saldo estrangeiro na Bovespa soma R$ 8,9 bi no ano
O fluxo de capital externo para o mercado acionário brasileiro em 2008 está positivo em R$ 8,96 bilhões até o dia 9 deste mês, segundo a Bovespa. O saldo é resultado de quase R$ 6,6 bilhões em aquisições realizadas pelos estrangeiros nas ofertas públicas de ações e do saldo positivo da negociação direta na Bovespa, de R$ 2,37 bilhões.
Apenas em maio, até o dia 9, o balanço da negociação dos investidores estrangeiros na Bovespa está positivo em R$ 2,15 bilhões, resultado de vendas no valor de R$ 15,52 bilhões e de compras de ações de R$ 17,67 bilhões.
(Fonte: Agência Estado, por Cesar Bianconi)

terça-feira, maio 13, 2008

Renda Fixa 1

O investidor de renda fixa deve ficar atento com relação a incedência de imposto de renda sobre o valor aplicado. Alguns fundos, principalmente os considerados de curto prazo, tem uma tabela de imposto que permite apenas uma redução do imposto de renda, como segue na tabela abaixo:
O recomendável é pesquisar qual a tabela de imposto de renda de cada fundo. Os fundos de longo prazo, normalmente, tem redução de imposto de renda conforme o tempo de aplicação como segue abaixo:
O investidor, mesmo que saiba que aquele dinheiro investido será usado num prazo menor que um ano, deve pesquisar a rentabilidade histórica dos fundos com a tabela regressiva de imposto de renda, pois sempre existe a possibilidade das necessidades mudarem com o tempo. (Tabelas do site do Banco do Brasil)

Bolsa de Valores 6

Valorização das ações da Petrobras assegura alta do Índice Bovespa
A Petrobras conduziu a Bovespa para mais um fechamento recorde. O lucro líquido trimestral de quase R$ 7 bilhões anunciado ontem à noite pela Petrobras turbinou a alta da ação (PETR4, alta de 2,62%). O Ibovespa subiu 0,12%, para o nível histórico de 70.503,2 pontos. No mês, a Bolsa acumula alta de 3,88% e, no ano, de 10,36%. Além do balanço, as ações da estatal ainda contaram com a alta do petróleo no exterior.
(Fonte: Agência Estado, por Claudia Violante / editado pelo Blog)

Comento:
Apesar do recorde, a bolsa andou de lado, segurado pelas ações da Petrobras e da Vale. A maior parte das ações fecharam no negativo, inclusive do setor siderúgico que vinham colaborando com os recordes sucessivos da Bolsa.

IPCA projeta inflação de 6,37%

A estimativa para a inflação deste ano é de 6,37%, se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos primeiros quatro meses for anualizado. A taxa de 6,37% está quase rompendo o limite superior da política de meta de inflação, de 6,5%. Essa política prevê que a meta a ser perseguida pelo Banco Central este ano é de 4,5%, mas a inflação poderá ficar num intervalo de 2 pontos porcentuais abaixo ou acima dessa meta. Em outras palavras: a inflação poderá ficar entre 2,5% e 6,5% este ano.
Se o impacto da alta dos preços dos alimentos for retirado da projeção de 6,37% para o IPCA deste ano, o índice ficará em 4,45%, ou seja, bem perto do centro da meta. O dado que mais chama a atenção, porém, é a projeção para o Índice Geral de Preços (IGP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que indica 10,22% este ano, mesmo sem considerar a alta dos preços dos alimentos.
No caso brasileiro, a inflação de alimentos está sendo acompanhada por um aumento considerável dos preços das matérias-primas, como aço, produtos químicos e metais, utilizadas pela indústria, e por uma demanda muito aquecida, segundo fonte do governo. A combinação desses três elementos é que está levando o BC a adotar uma política monetária mais ativa, com alta das taxas de juros, segundo o mesmo informante.
A avaliação de que existe atualmente uma inflação de demanda no Brasil passou a ser mais difundida no governo depois que foi divulgada pela FGV, na semana passada, a primeira prévia de maio do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que é utilizado para a correção dos aluguéis. Até a primeira prévia de maio, o IGP-M acumula elevação de 4,48% no ano e de 11,25% em 12 meses.
(Fonte: O Estado de São Paulo, 13/05/08, Beatriz Abreu e Ribamar Oliveira)

Comento:
Com a perspectiva de aumento constante do IPCA e para aqueles que compram títulos do governo no Tesouro Direto, esse é o melhor momento para comprar Notas do Tesouro Nacional, série B (NTN-B). São títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra, com juros pagos semestralmente.
Os títulos NTN-B com vencimento em 15/08/2010 estão pagando 8,26% aa + o IPCA.
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/

Bolsa de Valores 5

Sem pressão externa, Bolsa sobe 1,11% e bate recorde
Bastou o cenário externo não atrapalhar que a Bolsa de Valores de São Paulo quebrou mais um recorde de pontuação. Com a alta de 1,11% registrada no pregão de ontem, a Bovespa passou a acumular valorização anual de 10,22% e cravou 70.415 pontos.
O que os operadores de mercado têm observado é a contínua entrada de capital externo à procura de ativos brasileiros. Na primeira semana do mês, R$ 2,01 bilhões líquidos saíram dos bolsos dos estrangeiros para comprar ações na Bovespa. Em abril, o saldo das operações feitas com capital externo ficou positivo em R$ 6 bilhões, cifra inédita para um mês.
Como os estrangeiros detêm participação de 35% nas operações realizadas no mercado acionário doméstico, sua disposição acaba por ter relevante peso nos rumos da Bolsa.
No mercado brasileiro, o cenário internacional menos tenso reacende as expectativas positivas desencadeadas pela elevação do país a grau de investimento pela Standard & Poor's no dia 30 de abril.
(Fonte: Folha de São Paulo, 13/05/08, FABRICIO VIEIRA)

Bolsa de Valores 4 (Tam e Gol)

A TAM publicou ontem um lucro líquido de R$ 2,6 milhões no 1º trimestre, uma queda de 96% em comparação com o 1º trimestre do ano passado (lucro líquido de R$ 59,2 milhões). A Gol já havia anunciado em abril um prejuízo de R$ 74,1 milhões no 1º trimestre contra um lucro de R$ 91,6 milhões no ano passado.
Mesmo com o aumento de passageiros e da frota, investir em empresas aéreas não é um bom negócio para investidores da bolsa. Enquanto o petróleo continuar subindo e batendo recordes o melhor é fugir dessas ações. Deve-se considerar ainda que o governo não é nada populista quando precisa aumentar o combustível usado para aviação e o sistema aeroportuário brasileiro ainda tem graves problemas estruturais.
As ações da Gol cairam 63% desde maio de 2006.
Já as ações da Tam cairam 28,8% no mesmo período.

segunda-feira, maio 12, 2008

Bolsa de Valores 3

A Bolsa da Valores ensaiou uma realização de lucros no início do pregão, mas a alta das bolsas americanas e, principalmente, a procura por empresas ligadas as commodities fizeram o índice alcançar um novo recorde em 70.416 pontos, em alta de 1,11%. Destaque para as ações de três empresas catarinenses: WEG com alta de 3,36%, Perdigão com 2,02% e Sadia com 3,07%.
Outro anúncio importante, ofuscado pela Petrobras, foi o balanço da Gerdau que anunciou um lucro líquido de R$ 874,382 milhões, acima da projeção de mercado de R$ 786 milhões. As ações da siderúrgica Gerdau (GGBR4) tiveram em alta de 2,21%. Já a Metalúrgica Gerdau, teve lucro de R$ 357 milhões no 1º trimeste, e as ações subiram 1,66% (GOUA4).

Bolsa de Valores 2 (Petrobras)

Lucro da Petrobras cresce bem acima do esperado no 1º tri
O lucro líquido da Petrobras veio bem acima do esperado no primeiro trimestre deste ano. O resultado subiu para R$ 6,925 bilhões, um crescimento de 68% em relação ao mesmo período do ano passado. Analistas projetavam lucro de R$ 5,524 bilhões.
(Fonte: Tatiana Freitas, da Agência Estado)

Comento:
As ações da Petrobras andaram de lado o dia todo esperando o anúncio do balanço trimestral. Até o fechamento da Bolsa as ações (PETR4) estavam cotadas em R$ 45,75, com leve alta de 0,18%. Mas no after mark as ações subiram para R$ 46,66 com alta de 2,16%, demonstrando que o lucro alcançado não estava computado no preço das ações. Resta saber se amanhã a alta vai continuar.

Bolsa de Valores 1

“Petrobras e Vale do Rio Doce, que vêm concentrando excessivamente os negócios no pregão, permanecem como as ações mais promissoras, mas outras blue chips, como Usiminas e Gerdau, também oferecem boas chances de luco na Bolsa de São Paulo. A avaliação é de Zulmir Tres, um dos diretores da Sparta Consultoria de Investimentos.”
(Fonte: ZH, 12/05/08, p. 23, Mercado em dia, Marçal Alvez Leite)

Recomeço

Já que o meu amigo Aluizio Amorim fez elogios a esse blog e ainda colocou um link no blog dele (http://aluizioamorim.blogspot.com/), vou retormar as postagens e vencer preguiça. Estamos de volta!